Na II Mostra Regional de Práticas em Psicologia, ocorrida na Universidade Veiga de Almeida, em julho, foi apresentado o projeto em sua parceria com o Sindicato e das práticas de intervenção que foram sendo construídas em seu percurso: plantões, encontros coletivos com os trabalhadores, oficinas ampliadas. Foi apresentado também seu objetivo geral que era a oficina atuar como dispositivo de análise em Saúde do Trabalhador e disparar discussões acerca da produção de subjetividade no discurso da competência do trabalho contemporâneo e suas implicações no processo de adoecimento, a partir dos relatos dos trabalhadores bancários sobre suas vivências cotidianas.
Foi apresentado também um ponto do histórico, em termos de saúde do trabalhador, que embasa o projeto e o contextualiza, como os três marcos na evolução histórica dos trabalhadores. Num primeiro momento, durante o século XIX, os trabalhadores engajaram-se na luta pela sobrevivência que condenava a duração excessiva do trabalho. Não se fala em “saúde” em relação à classe operária, mas “viver para o operário é não morrer”. Em um segundo momento, da Primeira Guerra Mundial a
Foi contextualizado também o momento pelo qual os trabalhadores passam atualmente dentro de um mercado de trabalho flexível e suas implicações em termos de sua saúde.
Falou-se da prática que se propõe a ser transdisciplinar na medida em que busca ultrapassar especialidades e debater com outras áreas e profissionais, além de estudantes e trabalhadores.
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