16 de setembro de 2011

12ª Conferência Nacional dos Bancários

A 12ª Conferência Nacional dos Bancários foi realizada no Windsor Barra Hotel, Barra da Tijuca/RJ. Entre os dias 23 e 25 de julho forma discutidos temas como as Eleições e contou com a presença de delegados e políticos que discutiam novas propostas para o segmento bancário. Como eixos centrais e temática de grupos de trabalhos estavam a preservação e ampliação do emprego, o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde e melhores condições de trabalho e de segurança, PLR maior, valorização dos pisos salariais e reajuste salarial de 11%.

Nós fomos convidados a participar, entretanto, como era um evento fechado somente para os delegados autorizados, só nos foi disponibilizado convite para o dia 24 de julho. Foram representando o projeto de extensão Agenciamentos Coletivos SUS e a Saúde do Trabalhador em debate, os alunos Fernanda Castro e Edwalton Silva. Assistimos às discussões referentes aos candidatos à Presidência na parte da manhã, e, na parte da tarde, o grupo foi dividido em subgrupos de acordo com as cores de seus crachás - previamente escolhidas –em quatro GTs:

Grupo 1 (Azul) = Emprego

Grupo 2 (Laranja) = Remuneração e previdência

Grupo 3 (Verde) = Saúde do trabalhador e segurança bancária

Grupo 4 (Vermelho) = Sistema financeiro nacional

Como fomos convidados pela Secretaria de Saúde do sindicato, automaticamente fomos autorizados a participar do grupo 3. Discutimos temas referentes à segurança no trabalho e saúde. Foram postas em votação algumas reinvidicações dos bancários, para a formulação da minuta. Dentre as mais polêmicas estava o auxílio-acadêmia, que dividiu opiniões, já que uma parcela dos presentes defendia que o direito ao exercício físico traria benefícios à saúde dos trabalhadores, e outra parcela argumentava que a prática dos exercícios apareceria como mais um empecilho para os trabalhadores, durante a perícia, relacionarem seu processo de adoecimento com a atividade laborativa. Outra ponto forte do GT foi o questionamento da prática da empresa bancária em demitir um funcionário depois que ele ou sua família são vítimas de um assalto na agência. Segundo os presentes, as empresas demitem por alegar que o funcionário pode ter participado do ocorrido, e defendiam a expressa proibição dessa prática. Discutiram ainda a manutenção dos equipamentos de segurança, como as portas e as câmeras de vigilância.

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